SERVIÇOS
A FATA está em contacto directo com as sua associadas, empresas agrícolas, florestais e pecuárias da sua região de influência. A nível individual a FATA tem prestado apoio às suas associadas - nomeadamente àquelas que manifestaram o interesse na participação no programa de formação-acção - serviços de formação, gestão de qualidade, apoio na protecção de plantas, assim como elaborado projectos florestais e de investimento a apoios comunitários.
AGRICULTURA GERAL
Nesta área a FATA aconselhou, elaborou e acompanhou inúmeros projectos das das suas associadas, em praticamente toda a sua área de intervenção, aos fundos comunitários que os quadros anteriores disponibilizaram. Os projectos agrícolas e industriais foram, sem dúvida, os mais representativos.
A nível agrícola, acompanha-se a realização de Pedidos Únicos (Candidaturas dos agricultores aos subsídios), IB (Identificação do Beneficiário), Visitas de campo (Pedido de alteração da ocupação de solo) Apoio Técnico nas Medidas Agroambientais, realização com as associadas de trabalho de controlo de qualidade do ISIP (Sistema de Identificação Parcelar), acompanham-se projetos de jovens agricultores e outros projetos de investimento que permitiram efectuar grandes investimentos na área agrícola e pecuária.
A nível industrial elaboraram-se e acompanharam-se projectos de investimento para lagares de azeite, assim como os respectivos processos de licenciamento industrial.
FLORESTA
A FATA desde 1998 elabora e acompanha Projectos Florestais.
No QCA III, elaborou vários projectos no âmbito do programa RURIS, AGRIS e AGRO.
De realçar, pela sua dimensão e Valor Ecológico, o projecto candidatado e aprovado à Medida 3 – Acção 3.1 – Lameira Grande – Monte de Morais, concelho de Macedo de Cavaleiros, com uma área total de 421,86 ha, sendo 200,87 ha de beneficiação de povoamentos. Neste projecto vai ser efectuada a beneficiação de 12 620 metros de rede viária.
Elaborou e acompanhou um elevado número de outros projectos mas de menores dimensões, quer no concelho de Macedo de Cavaleiros quer noutros concelhos, nomeadamente Bragança e Chaves.
Segue a lista de projectos elaborados pela FATA:
- Projecto n.º 1996.218861.1 - Reg.(CEE) 2080/92
- Projecto n.º 1998.21001891.1 - Reg.(CEE) 2080/92
- Projecto n.º 1999.210019792 - Reg.(CEE) 2080/92
- Projecto n.º 1999.21001553.5 - Reg.(CEE) 2080/92
- Projecto n.º 1999.21002023.8 - Reg.(CEE) 2080/92
- Projecto n.º 2001.33001304.4 – RURIS – Florestação de Terras Agrícolas
- Projecto n.º 2002.21002312.9 – RURIS – Florestação de Terras Agrícolas
- Projecto n.º 2002.33001294.5 – AGRO – MEDIDA 3
- Projecto n.º 2002.23001336.5 – AGRO – MEDIDA 3
- Projecto n.º 2003.21001149.4 – RURIS – Florestação de Terras Agrícolas
- Projecto n.º 2003.21001146.0 – AGRO – MEDIDA 3
- Projecto n.º 2004.21001240.9 – RURIS – Florestação de Terras Agrícolas
- Projecto n.º 2004.21001132.8 – AGRO – MEDIDA 3
- Projecto n.º 2004.21001093.2 – RURIS – Florestação de Terras Agrícolas
- Projecto n.º 2004.21001245.8 – RURIS – Florestação de Terras Agrícolas
- Projecto n.º 2004.21001655.8 – RURIS – Florestação de Terras Agrícolas
- Projecto n.º 2004.21001491.8 – AGRO – MEDIDA 3
- Projecto n.º 2005.21001163.0 – RURIS – Florestação de Terras Agrícolas
- Projecto n.º 2005.21001003.8 – AGRO – MEDIDA 3
- Projecto n.º 2005.21001365.1 – AGRO – MEDIDA 3
- Projecto n.º 2006.21001017.6 – RURIS – Florestação de Terras Agrícolas
- Projecto n.º 2006.21002508.0 – RURIS – Florestação de Terras Agrícolas
- Projecto n.º 2006.21002452.4 – RURIS – Florestação de Terras Agrícolas
- Projecto n.º 2006.21002448.2 – RURIS – Florestação de Terras Agrícolas
- Projecto n.º 2006.21002412.8 – RURIS – Florestação de Terras Agrícolas
Actualmente é Entidade Gestora da Zona de Intervenção Florestal de Lombo, Olmos, Morais e Chacim com uma área total de 1415 ha, e da Zona de Intervenção Florestal de Grijó, Vale Benfeito, Vilar do Monte e Castelãos com área total de 1335 ha e pretende a constituição da Zona de Intervenção Florestal da Sobreda com uma área total de 1260 ha.
As ZIF’s são constituídas por áreas contínuas compostas por espaços florestais, sujeitas a um Plano de Gestão Florestal, um Plano Específico de Intervenção Florestal e a um Plano de Defesa da Floresta, gerida por uma única entidade. A Criação destas Zonas de Intervenção Florestal visam promover a gestão sustentável dos espaços que dela fazem parte, coordenar de forma planeada a protecção desses espaços, reduzir as condições favoráveis aos incêndios, convergir os esforços de todos os intervenientes nos espaços florestais, de forma a obter uma maior eficácia.
PROJECTOS DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS (PME’s)
De Maio a Dezembro de 2009, foi entidade beneficiária de um projecto Formação Acção MOVE PME inserido na Tipologia de Intervenção 3.1.1, abrangendo 52 empresas do sector agrícola na vertente gestão empresarial.
De Novembro de 2010 até Julho de 2011, foi entidade beneficiária de um projecto Formação Acção IFE (Iniciativa Formação para Empresários) enquadrado na Tipologia de Intervenção 3.1, na qual participaram 104 Empresários.
De Dezembro de 2011 até dezembro de 2014 a FATA foi entidade beneficiária de dois projectos de Formação Acção MOVE PME inserido na Tipologia de Intervenção 3.1.1 nos quais participaram mais 207 Empresas do sector agrícola.
OUTROS PROJECTOS
A FATA em 2001 executou um Projecto no âmbito do Programa Operacional do Norte, Eixo 1 – Medida 1.4 – “Programa das aldeias de Quarta Geração” que tinha como principal objectivo formatar um programa de intervenção integrada em espaço territorial definido (aldeias), intervenção esta transversal a todos os sectores de actividade, mas com base no sector agrícola. Foram escolhidas 6 aldeias de Trás-os-Montes e Alto Douro (Gostei, Campeã, Vilarelho da Raia, Santa Cruz, Cabeça Boa e Lagoa) com importância Agrícola e para que se situe uma por cada Agrupamento de Municípios da Região. Foi desenvolvido para cada uma das aldeias, planos de intervenção que integraram desde a agricultura até aos serviços, não descurando o património nem a defesa do ambiente.
Projecto no âmbito do Programa Operacional Sociedade da Informação “Sistema de Informação FATA”, com objectivo principal o desenvolvimento de um sistema de informação destinado a apoiar os técnicos que actuam no mundo rural desta região na utilização da Internet e a facilitar o seu uso pela população rural em geral, que contribuiu para a modernização do tecido económico rural, para o aumento de competitividade das empresas tradicionais.
A FATA participou em dois projectos em parceria com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, no âmbito do programa AGRO, medida 8 – Acção 8.1 – Desenvolvimento Experimental e Demonstração (DE&D).
Ø Projecto 499 – “Contributo para a difusão do conhecimento das cultivares portuguesas do castanheiro”. Através do presente projecto foi possível efectuar a requalificação e enriquecimento do Parque Temático, continuação da caracterização de variedades de castanha e, por fim a edição de um livro “Castanheiros”. Durante o período de execução do projecto, realizaram-se 3 jornadas técnicas, da responsabilidade de cada um dos parceiros ligados à produção, mais um seminário na Escola Secundária Morgado Mateus. Este projecto possibilitou um melhor acompanhamento técnico dos agricultores, especialmente por parte de cada uma das organizações de produtores participantes no projecto. Este acompanhamento técnico versou o maneio do solo do souto e aspectos fitossanitários nos quais os agricultores estão bastante carentes de informação correcta. O projecto foi em parceria com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Escola Secundária Morgado de Mateus, Cooperativa Agrícola de Penela da Beira, Associação Regional dos Agricultores das Terras de Montenegro.
Ø Projecto 943 – “Na rota da Castanha em Trás-os-Montes” No âmbito das acções previstas em candidatura todas foram realizadas. Assim foi elaborada a Rota da Castanha em Trás-os-Montes, numa extensão de cerca de 400 km divididos em 5 percursos: Percurso Milenar, Percurso das Fagacea, Percurso Paisagista, Percurso da Judia e Percurso Dourado da Padrela. Estes percursos estão disponíveis em formato de papel, num folheto, encarte desdobrável e numa brochura com 120 páginas. Os percursos, encontram-se ainda alojados na numa página web: rotadacastanha.utad.pt. Paralelamente decorreu um trabalho de investigação sobre o comportamento da variedade Judia a principal variedade nas duas DOP’s por onde passa a Rota da Castanha. Neste trabalho pretendeu-se conhecer a resposta desta variedade em função de diferentes altitudes, conforme sucede com a cultura nas duas regiões. O projecto foi em parceria com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Direcção Regional da Agricultura e Pescas do Norte, Região de Turismo do Alto Tâmega e Barroso, Região de Turismo do Nordeste Transmontano, Associação Regional dos Agricultores das Terras de Montenegro.